Então Deus não Existe ?

Tem uma turma querendo me convencer que Deus não existe. E usam de todos os argumentos para isso. Usam até mesmo a ignorância dos crédulos contra a minha certeza absoluta. Já tentaram me dizer que tenho fé em um nada e, por incrível que pareça, tentaram usar como argumento justamente uma teoria absurda de que viemos de um enorme nada. Um nada que não se conteve em si e explodiu. Pior: que vive explodindo e implodindo como num respirar frenético. E a cada expirada pode surgir qualquer coisa: até vida.

Pois bem: se do nada nasceu o universo, porque esse nada não pode ser a única força espontânea e totalmente autônoma que só pode ser um Deus extra universal que tem um poder infinito e incansável de criar vidas, belezas e sensações e em um frenesi criador (muito mais que criativo) que transformou uma grande ilusão em um sonho magnânimo e maravilhoso que tende a se auto- preservar e se reproduzir e ter consciência e se tornar, quem sabe, uma partícula desse Deus.

Quando uma partícula do bem, constroi como Deus, quando uma partícula do mau, destroi a criação divina.

O sopro divino criou o universo que se expande como um grande balão, insuflado pelo sonho de Deus, pela grande ilusão da vida. Que queima, que doi, que sente ou que se acha melhor que Deus e vive somente para si, sem uma consciência coletiva. Como um grande nada, que nada produz e que nada constroi. Muito antes, que explora tudo que lhe vai ao alcance.

O homem já nasce com uma predisposição de acreditar no divino. O próprio universo coloca uma marca indelével no “boot init” do ser humano. Todas as civilizações, sem nenhuma exceção, acreditam em uma origem divina. Das mais avançadas às mais primitivas, das milenares às mais recentes praticam a catarse de suas almas pela meditação e pela crença em Deus. E seja qual for seu nome, não adianta tratá-lo como uma propriedade ou como o gênio da lâmpada que concede 3 desejos a quem a esfrega. Ele onipotente e onipresente, não coíbe a criatividade e nem tolhe a liberdade, muito antes a encoraja. Não dogmatiza e nem cobra diretamente. Não vende e nem compra. Não mata e nem morre. Apenas ama sua criação, profunda e divinamente. A ponto de ignorar o desprezo, o escárnio, a crueldade, a falta de amor entre os seres. A corrida pela sobrevivência a qualquer custo, principalmente da única criatura capaz de o imitar no poder da criação e na lógica da sobrevivência. Que deveria ser o guardião de todas as criaturas e que não tolera a proximidade, o aconchego, a virtude. Que ridiculariza o amor e a compreensão. Que conseguiu descobrir o poder infinito da partícula da criação divina e gastou todas as riquezas que sua ganância pode forjar dessa partícula para derreter pessoas inocentes muitas vezes usando o próprio CRIADOR como desculpa. Tratam Deus atribuindo a ele arrogância, o preconceito, a supremacia imperial sentimentos típicos do ser humano que se fossem características de Deus, o universo seria ainda o nada pregado pelas mentes brilhantes do universo frio e calculista dos rivais de Deus.

O poder da criação está para o bem assim como a força destruidora está para o mau que ainda habita a inquietude humada em seus defeitos que teimam em atribuir a Deus ou a alguma entidade qualquer. O que acreditamos é o que nos norteia. É para onde dirigimos nossa energia criadora que é tão poderosa que precisa bom senso para se usá-la.

É nas leis da natureza que podemos demonstrar a divindade de Deus, é na perfeição da evolução do imperfeito que temos a energia criadora de Deus. Essa força divina é que cicatriza nossas feridas do corpo e da alma. A força divina que está na estrutura molecular, que mantém os átomos coesos em uma forma que reflete a luz na medida certa para sermos e estarmos. Tudo originado de um sopro divino que vai se repetir incansavelmente. Além da nossa galáxia, além de todas as galáxias. Além de nossa imaginação. A própria tecnologia usada para negar Deus acaba por provar que tudo é possível e sempre vai surgir alguma coisa de uma partícula, que vem de uma menor ainda...que no início pode ser uma energia incontida e que de repente se enche de um potencial além do que possa imaginar a nossa vã filosofia.

Não quero que me provem que Deus não existe. Não gastem energia criadora como isso. Melhor fazermos parte de uma inteligência infinitamente poderosa e coesa do que acreditarmos que viemos do nada.

Que me perdoem os que usam a teoria evolucionista de Darvin para provar que Deus não existe porque a própria lógica é a maior concepção de Deus.