De um gênio que anda esquecido pela subcultura da mesmice, Elomar, cantado por outro que se escondeu de nóS: Tadeu Franco, nessa grande ARRUMAÇÃO.
Josefina sai cá fora e vem vê.
Olha os forro ramiado vai chuvê;
Vai trinina riduzi toda criação;
Das bandas de lá do ri gavião
Chiquera pra cá já ronca o truvão
Futuca a tuia,
pega o catadô
Vamo planta feijão no pó
Futuca a tuia,
pega o catadô
Vamo planta feijão no pó
Mãe purdença inda num cuieu o ai
O ai roxo dessa lavora tardã
Diligença pega panicum balai
Vai cum tua irmã,
vai num pulo só
Vai cuiê o ai,
ai da tua avó
Lua nova
sussarana vai passá
Sêda branca,
na passada ela levô
Ponta d´unha,
lua fina risca o céu
A onça prisunha,
a cara de réu
O pai do chiquêro
a gata comeu
Foi um trovejo
c´ua zagaia só
Foi tanto sangue que dá dó
Os cigano já subiro bêra ri
É só danos,
todo ano nunca vi
Paciênca,
já num guento as pirsiguição
Já só caco véi
nesse meu sertão
Tudo que juntei
foi só pra ladrão
Josefina sai cá fora e vem vê.
Olha os forro ramiado vai chuvê;
Vai trinina riduzi toda criação;
Das bandas de lá do ri gavião
Chiquera pra cá já ronca o truvão
Futuca a tuia,
pega o catadô
Vamo planta feijão no pó
Futuca a tuia,
pega o catadô
Vamo planta feijão no pó
Mãe purdença inda num cuieu o ai
O ai roxo dessa lavora tardã
Diligença pega panicum balai
Vai cum tua irmã,
vai num pulo só
Vai cuiê o ai,
ai da tua avó
Lua nova
sussarana vai passá
Sêda branca,
na passada ela levô
Ponta d´unha,
lua fina risca o céu
A onça prisunha,
a cara de réu
O pai do chiquêro
a gata comeu
Foi um trovejo
c´ua zagaia só
Foi tanto sangue que dá dó
Os cigano já subiro bêra ri
É só danos,
todo ano nunca vi
Paciênca,
já num guento as pirsiguição
Já só caco véi
nesse meu sertão
Tudo que juntei
foi só pra ladrão
Bem lembrado sô. Amo Tadeu Franco!
ResponderExcluir